- A norma, que entraria em vigência no dia 5 de março, gerou reações contrárias de produtores e consumidores, e agora será suspensa para permitir uma nova rodada de discussões. (Foto: X)
- Segundo fontes da pasta, o objetivo da suspensão é debater melhor com a sociedade civil e com o setor produtivo a oportunidade e a conveniência da implantação da exigência. (Foto: X)
- Críticos da medida apontavam o risco de que ela aumentasse os custos e tirasse do mercado pequenos produtores, que poderiam ter dificuldades de se adequar à exigência. (Foto: X)
- Com um cenário de exportações aquecidas, a oferta de carne no mercado interno diminuiu, pressionando os preços e levando consumidores a buscar alternativas mais acessíveis, como ovos e outras proteínas. (Foto: Unsplash)
- Desde meados de 2024, a valorização das carnes, especialmente a bovina, gerou um efeito cascata sobre outras fontes de proteína, incluindo os ovos. (Foto: Unsplash)
- Produtores de ovos apontam que o calor intenso reduziu a produtividade das granjas no Brasil, afetando a produção de ovos e aumentando os custos para os produtores. (Foto: Unsplash)
- Durante entrevista no Palácio da Alvorada nesta quinta-feira (20), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que irá realizar uma reunião com atacadistas para discutir a alta nos preços dos alimentos, destacando especialmente o aumento de até 40% no preço dos ovos desde janeiro. L
- Embora a ABPA não tenha estipulado um prazo exato para a queda dos preços, a previsão é de que os preços dos ovos permaneçam elevados por mais dois meses, com a tendência de queda se intensificando no final do período da quaresma. A entidade classificou a alta dos preços como uma “situação sazonal”, que ocorre tradicionalmente durante o período pré e durante a quaresma. “Após longo período com preços em baixa, a comercialização de ovos aqueceu pela demanda natural da época, quando há substituição de consumo de carnes vermelhas por proteínas brancas e por ovos”, explicou a ABPA em nota divulgada pelo G1. (Foto: Pexels)
- A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) indicou que os preços dos ovos, que registraram aumento recentemente, devem permanecer elevados até o fim da quaresma, com tendência de normalização dos valores apenas em abril. A entidade observou que a situação é sazonal e está ligada ao período de maior consumo, quando há substituição de carnes vermelhas por proteínas como ovos. (Foto: Pexels)
- Preço dos ovos continuará alto até abril, aponta ABPA (Foto: Pexels)
O Ministério da Agricultura decidiu revogar a portaria que criava uma exigência de marcação da data de validade na casca de ovos. A norma, que entraria em vigência no dia 5 de março, gerou reações contrárias de produtores e consumidores, e agora será suspensa para permitir uma nova rodada de discussões.
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Segundo fontes da pasta, o objetivo da suspensão é debater melhor com a sociedade civil e com o setor produtivo a oportunidade e a conveniência da implantação da exigência. Críticos da medida apontavam o risco de que ela aumentasse os custos e tirasse do mercado pequenos produtores, que poderiam ter dificuldades de se adequar à exigência.
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A decisão vem em um momento em que os preços dos ovos estão em alta, devido à proximidade da quaresma, período em que a demanda já sobe normalmente, e à gripe aviária nos Estados Unidos, que diminuiu a produção americana e fez as exportações brasileiras subirem. Isso gerou pressão sobre os preços no Brasil.
A exigência de marcação de data de validade em ovos gerou uma grande repercussão nas redes sociais, com muitos consumidores e produtores expressando suas preocupações sobre o impacto da medida nos preços e na disponibilidade de ovos. A bancada do Novo na Câmara dos Deputados apresentou um projeto de decreto legislativo para suspender a portaria do ministério, alegando que ela feria os princípios de liberdade econômica.
Na semana passada, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, havia prometido flexibilizar a medida para as granjas de pequeno porte, permitindo que elas tivessem mais tempo para se adaptar à nova exigência. Agora, com a suspensão da exigência para todos os produtores, o ministério busca promover uma nova rodada de discussões para encontrar uma solução que atenda às necessidades de todos os envolvidos.
“O mundo inteiro adota a tecnologia do carimbo, com o ovo já saindo da granja com o prazo de validade marcado”, disse o ministro da Agricultura. “Para não causar nenhum tipo de problema para as pequenas granjas, vamos alterar a normativa, mas não vamos precarizar a qualidade. É uma alternativa momentânea para os pequenos irem se adequando, garantindo que eles continuem produzindo e vendendo e, no futuro, possam ter a capacidade também de imprimir a validade ovo a ovo”.
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