Um mês após o colapso da ponte Juscelino Kubitschek, que liga as cidades de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO), a região enfrenta graves consequências econômicas e sociais.
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A queda da ponte deixou 14 pessoas localizadas e três desaparecidas. Além disso, a interrupção do tráfego na BR-226 afetou significativamente a atividade econômica da região, que depende do transporte rodoviário de cargas.
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A associação comercial da região estima que cerca de 70% das empresas foram afetadas negativamente pela interrupção do tráfego. Empresários relatam que o movimento caiu drasticamente, com reduções de até 90% nas vendas de combustível e 80% no setor de peças e serviços para veículos pesados.
Muitas empresas foram obrigadas a reduzir suas atividades, demitir funcionários ou até mesmo mudar de cidade para manter suas operações. Um exemplo é uma empresa de implementos rodoviários que transferiu seus funcionários para Balsas (MA) para não ter que demitir.
Associações empresariais pedem a criação de um fundo emergencial para auxiliar as famílias atingidas pela queda da ponte, bem como a abertura e renegociação de operações de crédito para micro, pequenos e médios empreendedores da região.
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) trabalha na operação de retirada dos veículos que permaneceram em cima da estrutura remanescente da ponte. As buscas pelos três desaparecidos continuam com a utilização de embarcações e drones aéreos.
Moradores e empresários pedem a efetivação do serviço de balsas para o transporte de pessoas e veículos, uma medida considerada essencial para diminuir os impactos da queda da ponte. O Dnit informou que a empresa contratada para transportar pessoas e veículos leves com balsas já está no local, mas depende de licenças para operar.
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