De acordo com a Aneel, a previsão de chuvas abaixo da média e a expectativa de aumento no consumo de energia justificam a tarifa extra. O comunicado foi publicado na sexta-feira (28). (Foto: Unsplash)
“Essa é a primeira alteração na bandeira desde abril de 2022. Foram 26 meses com bandeira verde. Com o sistema de bandeiras, o consumidor consegue fazer escolhas de consumo que contribuem para reduzir os custos de operação do sistema, diminuindo a necessidade de acionar termelétricas”, afirmou a Aneel. (Foto: Agência Brasil)
Os dados são do Boletim Trimestral de Consumo de Eletricidade da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). (Foto: Agência Brasil)
De janeiro a março deste ano, o consumo de energia elétrica na classe comercial atingiu 26.942 GWh, o maior valor trimestral desde o início da série histórica da EPE em 2004, superando o recorde registrado no último trimestre do ano passado. (Foto: Agência Brasil)
O Ministério de Minas e Energia indicou a engenheira Magda Chambriard para substituir Prates, mas sua nomeação ainda precisa passar por análises internas da empresa, ser aprovada pelo Conselho de Administração e referendada pela assembleia dos acionistas. (Foto: Agência Brasil)
No parecer, o ministro do TCU Benjamin Zymler afirmou que cabe à estatal “buscar que tal solicitação seja emitida por intermédio do ministério supervisor”, que é o Ministério de Minas e Energia. Zymler destacou que, com a exoneração do diretor-presidente da companhia, Jean Paul Prates, a nova gestão da Petrobras deve reavaliar a conveniência e a oportunidade do pedido de solução consensual. (Foto: Agência Brasil)
No entanto, as distribuidoras com altos índices de interrupções pagaram mais compensações à Aneel: R$ 1,08 bilhão em 2023 contra R$ 765 milhões em 2022. (Foto: Agência Brasil)
De acordo com a Aneel, a concessionária de energia violou uma resolução normativa que prevê a penalização de empresas por “implantar, operar ou manter instalações de energia elétrica e os respectivos equipamentos de forma inadequada”. (Foto: Agência Brasil)
A Enel ainda pode contestar a multa. Qualquer recurso será inicialmente analisado pela área técnica da Aneel e, em seguida, encaminhado para a diretoria da agência, que decidirá se acolhe os argumentos da distribuidora. (Foto: Agência Brasil)
O documento da Aneel também destacou que a energia só foi totalmente restaurada em todos os imóveis afetados em 10 de novembro, uma semana após o temporal. (Foto: Agência Brasil)
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que, em julho, a conta de luz terá um acréscimo de R$ 1,88 para cada 100 kW/h consumidos. Esse aumento será devido ao acionamento da bandeira tarifária amarela.
De acordo com a Aneel, a previsão de chuvas abaixo da média e a expectativa de aumento no consumo de energia justificam a tarifa extra. O comunicado foi publicado na sexta-feira (28).
“Essa é a primeira alteração na bandeira desde abril de 2022. Foram 26 meses com bandeira verde. Com o sistema de bandeiras, o consumidor consegue fazer escolhas de consumo que contribuem para reduzir os custos de operação do sistema, diminuindo a necessidade de acionar termelétricas”, afirmou a Aneel.
A previsão de escassez de chuvas e as temperaturas mais altas no país aumentam os custos de operação do sistema de geração de energia das hidrelétricas, tornando necessário o acionamento das usinas termelétricas, que possuem custo maior.
Criado pela Aneel em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, permitindo aos consumidores fazer um uso mais consciente da energia elétrica. O cálculo para acionamento das bandeiras tarifárias considera, principalmente, dois fatores: o risco hidrológico e o preço da energia.
As bandeiras tarifárias funcionam da seguinte maneira: as cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos, conforme as condições de geração. A bandeira vermelha representa um custo maior, enquanto a verde indica o menor custo.