Ele criticou o atual presidente da entidade, Roberto Campos Neto, dizendo que ele não está cumprindo adequadamente suas funções. (Foto: Agência Brasil)
“A inflação está controlada. Está em 4%, dentro da meta. O Brasil tem um colchão de reserva de R$ 355 bilhões que foram feitos por mim e pela Dilma. Fizemos essa reserva para garantir estabilidade econômica ao país. Então, não há necessidade de os juros estarem nesse patamar,” disse Lula em entrevista ao jornal O Tempo, de Belo Horizonte. (Foto: Agência Brasil)
Além disso, o mercado aguarda, também, a divulgação do índice PCE no país, o indicador de inflação favorito do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).
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O dólar opera em alta nesta sexta-feira (28), último pregão do primeiro semestre de 2024, após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltar a criticar o Banco Central do Brasil (BC).
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Segundo o relatório, a atividade econômica e o mercado de trabalho no Brasil mostraram-se aquecidos, contribuindo para a queda no desemprego e o aumento dos salários. (Foto: Agência Brasil)
Enquanto busca espaço para novos impostos para sustentar os gastos do governo, Lula acusou Campos Neto de comprometer a autonomia do Banco Central. Sob a atual gestão do BC, os juros da Selic caíram de 13,75% para 10,50% durante o governo do petista. (Foto: Agência Brasil)
De acordo com o site Diário do Poder, a crítica foi feita em entrevista à Rádio CBN nesta terça-feira (18), três meses após Campos Neto ter sido reconhecido como o melhor presidente de Banco Central do mundo pela revista Central Banking. (Foto: Agência Brasil)
No último mês, o Governo Central – Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social – registrou um déficit de R$ 1,527 bilhão, em comparação com o déficit de R$ 7,083 bilhões registrado em março de 2023, representando uma queda de 79,3% além da inflação oficial medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). (Foto: Agência Brasil)
A redução foi justificada pelo corte de 0,5 ponto percentual na Taxa Selic (juros básicos da economia). No final de março, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu a Selic de 11,25% para 10,75% ao ano. (Foto: Agência Brasil)
Assim, segundo o Banco Central, 2,5 milhões de “golpes do Pix” foram aplicados no país no último ano, o que apesar de ser um número alto, na visão de Marcia, é subnotificado, já que muitas vítimas não realizam boletim de ocorrência, inclusive pela falta de informação.
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Conforme indicado pelo boletim Focus, divulgado nesta terça-feira (9) pelo Banco Central em Brasília, a expectativa é de um crescimento de 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024, representando a soma de todas as riquezas produzidas no país. (Foto: Agência Brasil)
Campos Neto afirmou: “Seria bom realizar a sabatina este ano. Se um diretor for presidente interino, ele também terá que passar por sabatina”. Ele ainda ressaltou que buscará uma transição “o mais suave possível”. (Foto: Agência Brasil)
Essa declaração foi interpretada como um aviso de que seria melhor para o governo antecipar o processo de indicação e não deixá-lo para última hora, considerando que o recesso legislativo começa em 23 de dezembro. (Foto: Agência Brasil)
Campos Neto descartou deixar o cargo com muita antecedência, mas durante um evento do Bradesco BBI em São Paulo, na quarta-feira (3/4), ele argumentou que “seria bom” realizar a sabatina do próximo indicado ainda neste ano, a fim de garantir uma transição tranquila. (Foto: Agência Brasil)
Conforme o protocolo, o próximo indicado por Lula deverá passar por sabatina e votação no plenário do Senado para assumir a diretoria do BC. (Foto: Agência Brasil)
O próximo diretor permanecerá no cargo até, pelo menos, 2028. (Foto: Agência Brasil)
Após um primeiro ano de confrontos com o chefe da autoridade monetária, a atual gestão petista agora conta com quatro dos nove diretores da instituição e não considera mais o BC como adversário. (Foto: Agência Brasil)
Na ausência do presidente ou de diretores do Banco Central, um substituto será indicado e nomeado para completar o mandato, mas também requer a aprovação do nome pelo Senado Federal. (Foto: Agência Brasil)
Escolhido por Paulo Guedes e próximo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Campos Neto, também conhecido como RCN por agentes do mercado, encerrará seu mandato em 31 de dezembro de 2024. (Foto: Agência Brasil)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta sexta-feira (28) que, quando puder indicar o próximo presidente do Banco Central (BC), irá implementar o que chamou de “nova filosofia” para o país. Ele criticou o atual presidente da entidade, Roberto Campos Neto, dizendo que ele não está cumprindo adequadamente suas funções.
“A inflação está controlada. Está em 4%, dentro da meta. O Brasil tem um colchão de reserva de R$ 355 bilhões que foram feitos por mim e pela Dilma. Fizemos essa reserva para garantir estabilidade econômica ao país. Então, não há necessidade de os juros estarem nesse patamar,” disse Lula em entrevista ao jornal O Tempo, de Belo Horizonte.
Segundo Lula, o presidente da República “não pode ficar brigando” com o presidente do Banco Central, especialmente porque ele foi escolhido pelo governo anterior. “É importante lembrar que ele compartilha a mesma ideologia do governo anterior. E acho que ele não está fazendo o que deveria ser feito corretamente”.
“De qualquer forma, ele tem um mandato. Até dezembro, ele é presidente do Banco Central. Somente a partir daí poderei escolher o meu presidente do Banco Central. Vou escolher uma pessoa responsável. Com alguém responsável no comando, o presidente da República não precisará ficar dando palpites. ‘Baixa os juros. Aumenta os juros’. Não. Temos que confiar que a pessoa no cargo tem a competência para fazer o trabalho.”
Na entrevista, Lula também comentou que a alta do dólar se deve à especulação com derivativos visando desvalorizar o real. “O Banco Central tem a obrigação de investigar isso. Foi isso que falei e vou continuar falando. Se um presidente da República, que foi eleito, não puder falar, quem vai falar?”
“A taxa de juros de 10,5% é irreal para uma inflação de 4%. É isso. É importante que todos saibam. Agora, não sou do Conselho Monetário Nacional, não sou diretor do Banco Central. Isso vai melhorar quando eu puder indicar o presidente que vai para o Banco Central. E a gente vai construir uma nova filosofia.”