A desigualdade de renda no Brasil atingiu o menor nível da série histórica em 2023, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira (19).
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A diferença entre os 10% mais ricos e os 40% mais pobres da população brasileira ficou em 14,4 vezes, a menor já registrada.
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O rendimento médio mensal dos 40% mais pobres da população brasileira foi de R$ 527 em 2023, um aumento de 38,5% em relação a 2022. Já os 10% mais ricos tiveram um aumento de 8,9% no mesmo período, com renda média mensal de R$ 7.580.
Segundo analistas do IBGE, o aumento da renda dos mais pobres está relacionado principalmente ao Auxílio Brasil, que chegou a R$ 600 em 2023, e à expansão do mercado de trabalho, com a entrada de 4 milhões de pessoas na força de trabalho.
O Índice de Gini, que mede a concentração de renda, ficou em 0,518 em 2023, o mesmo valor de 2022 e o menor da série histórica.
Apesar da queda na desigualdade, o problema ainda é grave no Brasil. Os 10% mais ricos da população concentram 41% da massa de rendimentos do país, enquanto os 40% mais pobres ficam com apenas 43,3%.
O programa de transferência de renda do governo federal teve um papel importante no aumento da renda dos mais pobres. A entrada de mais pessoas na força de trabalho também contribuiu para a redução da desigualdade.
O salário mínimo teve dois reajustes em 2023, o que beneficiou principalmente os mais pobres.
Apesar da melhora, ainda há muito a ser feito para reduzir a desigualdade no Brasil. Políticas públicas que promovam a inclusão social e a geração de renda são essenciais para um país mais justo e igualitário.
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