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Consumo nos lares brasileiros cresce 2,89% em outubro, mas queda nos preços ainda é expressiva

O consumo nos lares brasileiros cresceu 2,89% em outubro, na comparação com o mês anterior. No entanto, a alta foi puxada principalmente pela inauguração de novas lojas e promoções, já que os preços da cesta de abastecimento dos lares ainda estão em queda.

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O resultado foi divulgado pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). De acordo com o vice-presidente da entidade, Marcio Milan, a alta pode ser atribuída à inauguração de 573 lojas de janeiro a novembro, das quais 306 são novas e 267 reinauguradas.

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Apesar da alta, os preços da cesta de 35 produtos de largo consumo (alimentos, bebidas, carnes, produtos de limpeza, itens de higiene e beleza) tiveram alta de apenas 0,10% em outubro na comparação com setembro.

As principais altas do mês foram batata (11,23%), cebola (8,46%), arroz (2,99%), carne bovina – corte traseiro (1,94%), açúcar refinado (1,88%), tomate (0,97%), extrato de tomate (0,83%), pernil (0,57%).

A maior retração em outubro foi registrada na cesta de lácteos com leite longa vida (-5,48%), queijos muçarela e prato (-1,14%), leite em pó (-0,87%), margarina cremosa (-0,60%).

Na cesta de produtos básicos, as principais quedas vieram do feijão (-4,67%), do óleo de soja (-1,77%), do café torrado e moído (-1,23%), da farinha de mandioca (-0,65%), da farinha de trigo (-0,56%).

Entre as proteínas que mantiveram a tendência de queda nos preços estão ovos (-2,85%), carne bovina – corte do dianteiro (-0,30%). As altas foram registradas na carne bovina – corte do traseiro (1,94%), pernil (0,57%), frango congelado (0,54%).

Na cesta de higiene e beleza, as principais quedas foram registradas no sabonete (-0,78%), xampu (-0,08%) e as altas no papel higiênico (+0,99%) e no creme dental (+0,22%). Em limpeza, houve recuo em sabão em pó (-1,03%), detergente líquido para louças (-0,42%), água sanitária (-0,04%).

No acumulado do ano, o consumo nos lares brasileiros cresceu 2,64%, mas ainda está abaixo do patamar pré-pandemia. A queda nos preços, principalmente dos alimentos básicos, tem sido um fator importante para sustentar o consumo.

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