No próximo domingo (13) é celebrado no Brasil o Dia dos Pais. Por isso, a data deve movimentar R$ 7,67 bilhões no comércio brasileiro, o que representa um crescimento de 2,2% em relação ao ano passado.
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A estimativa é da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), é que o valor já está desinflacionado nos últimos 12 meses.
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Apesar do crescimento, o volume de vendas do Dia dos Pais ainda é menor do que o registrado em 2021, quando o comércio faturou R$ 7,8 bilhões.
Além disso, é 10% abaixo do patamar de 2013, quando os lojistas faturaram R$ 8,54 bilhões.
Para o pesquisador da CNC, Fabio Bentes, o setor ainda não consegue restabelecer o volume de vendas que tinha antes da pandemia.
“A razão para isso não é mais a crise sanitária, mas, sim, o comportamento da conjuntura econômica dos últimos meses. A gente teve um processo de encarecimento da taxa de juros, por conta de uma inflação muito alta, e isso se refletiu no Dia dos Pais, especialmente nas últimas edições”, diz Bentes.
Na última quarta-feira (2) , Bentes minimizou os reflexos de vendas positivas do corte na taxa de juros realizado pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC).
“Os juros andaram altos por muito tempo. O BC começou a baixar agora, na reunião de agosto, mas deve ter longo tempo para isso surtir efeito no comércio”, ressalta.
Os produtos mais procurados pelos consumidores no Dia dos Pais são vestuário, calçados e acessórios, que devem abocanhar a maior parte das vendas, R$ 3,64 bilhões.
Já os produtos de utilidades domésticas e eletroeletrônicos (R$ 1,19 bilhão) e itens de perfumaria e cosméticos (R$ 1,16 bilhão) vêm em sequência na preferência dos consumidores. Esses três ramos concentram 77% das vendas totais.
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